sábado, 10 de abril de 2010

É UM CASO PARA INDIANA JONES!...

Sempre fui muito curiosa, e isso não é novidade para ninguém... (rs!). Desde pequena, assistia os filmes do INDIANA JONES e ficava muito intrigada com algumas questões de origem "científica" abordadas (bem como outras, um tanto surreais... rs) nesta série do cinema.
Uma das coisas que sempre me intrigou era sobre a datação de fósseis... Ficava imaginando COMOOOO esses cientistas e arqueólogos conseguiam identificar a época exata que estes remotos seres vivos, bem como outros artefactos inanimados habitavam nosso planeta. Curioso, não? Bom, por fim, a minha curiosidade me fez pesquisar sobre o assunto há alguns anos atrás, e, ontem, durante um programa de TV sobre escavações arqueológicas, o Gordo (meu marido, para quem ainda não sabe... rs!), comentou comigo:

"-Afinal, como é que esses "caras" (ele se referia aos arqueólogos) conseguem saber ao certo o período destes fósseis"?

Como eu já havia me feito esta pergunta há algum tempo atrás e já sabia a resposta, expliquei-lhe que se tratava de Datação por Carbono 14, etc.
Daí, pensei que talvez você, que esteja lendo o meu blog também não tenha nenhum conhecimento nesta área, assim como eu, há algum tempo atrás, por isso, hoje trouxe a explicação desta pequena curiosidade:
Você já deve ter visto ou lido notícias sobre artefatos antigos fascinantes: em uma escavação arqueológica, um pedaço de ferramenta feita de pedra é encontrado e o arqueólogo descobre que ele tem 5 mil anos de idade. A múmia de Ramsés MCCCXIII (aff! kkkkkkkk... Que exagero!... rs) é encontrada no Egito e um arqueólogo diz que ele viveu há mais de 10 mil anos atrás... tudo muito intrigante, como mencionei anteriormente... Pois então, a datação por carbono 14 é uma maneira de determinar a idade de certos artefatos arqueológicos de origem biológica com até 50 mil anos. Ela é usada para datar objetos como ossos, tecidos, madeira e fibras de plantas usados em atividades humanas no passado relativamente recente (se é que isso é recente!.. rs).
Os átomos de carbono 14 criados por raios cósmicos combinam-se com oxigênio para formar dióxido de carbono, que as plantas absorvem naturalmente e incorporam a suas fibras por meio da fotossíntese.
Como os animais e humanos comem plantas, acabam ingerindo o carbono 14 também.
A relação de carbono normal (carbono 12) pela de carbono 14 no ar e em todos os seres vivos mantém-se constante durante quase todo o tempo. Segundo fontes científicas, talvez um em cada trilhão de átomos de carbono seja um átomo de carbono 14.
Os átomos de carbono 14 estão sempre decaindo, mas são substituídos por novos átomos de carbono 14, sempre em uma taxa constante. Assim,nesse momento, nossos corpos tem uma certa porcentagem de átomos de carbono 14 neles, e todas as plantas e animais vivos na natureza têm a mesma porcentagem que nós.
Assim que um organismo morre, ele pára de absorver novos átomos de carbono. A relação de carbono 12 por carbono 14 no momento da morte é a mesma que nos outros organismos vivos, mas o carbono 14 continua a decair e não é mais reposto.
Num artigo sobre arqueologia, li que numa amostra a meia-vida do carbono 14 é de 5.700 anos, enquanto a quantidade de carbono 12, por outro lado, permanece constante. Ao olhar a relação entre carbono 12 e carbono 14 na amostra e compará-la com a relação em um ser vivo, é possível determinar a idade de algo que viveu em tempos passados de forma bastante precisa.Como a meia-vida do carbono 14 é de 5.700 anos, ela só é confiável para datar objetos de até 60 mil anos.
E é isso, Gente! Nada tão complicado assim, né? AFFFFFF! rs...Agora, quem quiser brincar de Indiana Jones já tem o diploma de Doutor em Arqueologia... kkkkkkkkkk (Ah! Se fosse tão simples assim, né?)... Beijos!



"A curiosidade é mais importante do que o conhecimento"

Que taaaal?!?

Hitler ficaria "bem datado"assim, né?

Ôoooooo, maldade!... rs

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