AI, QUE PENA!!!

A ARTE PLUMÁRIA é conhecida no mundo inteiro e está presente nos museus mais importantes, tanto no Brasil quanto em outros países. Ela é famosa pela sua beleza e riqueza.

Essa inspiração foi parar nas passarelas dos estilistas mais conceituados do globo terrestre, bem como nas pranchetas dos designers e arquitetos mais badalados do momento e, a arte plumária, entrou de vez para o mundo do luxo, do poder e do glamour... tanto é que a tradicionalíssima HÈRMES, lançou, a versão em penas do seu maior sucesso de todos os tempos, a bolsa KELLY... simplesmente LINDAAAAA!

Para as mulheres que não perdem tempo, nem dispensam uma boa dose de estilo, as grandes apostas desta temporada são, além dos já mencionados artigos com aplicações de penas, os desenhos e estampas com estas peças leves e delicadas... assim, a velha analogia pode ser bem interpretada:"... leve como uma pena"....

Para entender melhor esta matéria prima luxuosa, elas são separadas sob as seguintes definições:

• PENAS: são retiradas das asas e da cauda do pássaro.

• PLUMAS: se localizam nas costas e no peito da ave.

• PLUMAGENS: encontram-se no pescoço, nas costas e no peito das aves.

As cores das penas podem ser alteradas tingindo-as ou através de um técnica indígena conhecida como Tapiragem, que consiste num processo em que a pena adquire a coloração amarelo e alaranjado. É feita da seguinte forma: arrancam-se as penas verdes do papagaio e no local esfrega-se uma secreção leitosa da 'pequena rã'. Assim, as penas, ao crescerem novamente, adquirem a coloração desejada (fonte: Tribo Tukano- noroeste da Amazônia).

Foram os índios também quem nos ensinaram a alterar a forma original das penas através de cortes que adquirem formas variadas, como: Serrilhadas bilateralmente nas bordas, em forma de cálice, espiraladas, retangulares ou triangulares e muitas vezes são apenas aparadas no ápice.

No Brasil, existem hoje, pelo menos 30 grupos indígenas que ainda produzem adornos plumários. Alguns deles: Xavante, Waurá, Juruna, Kaiapó, Tukano, Urubus-Kaapor, Asurini, Karajá.
Diferente do mundo fashion, a arte plumária indígena possui um caráter ritualístico, onde a confecção das peças é feita exclusivamente pelos homens, que obedecem a um ritual de caça, coleta, separação, tingimento, corte, amarração, etc.. da matéria-prima, afim de dar uma forma específica a ela.

Extrapolando o conceito de enfeite, a plumária é um símbolo usado em ritos e cerimônias. Pode representar mensagens sobre sexo, idade, filiação (clã), posição social, importância cerimonial, cargo político e grau de prestígio dos seus portadores e possuidores.
Já a CAUDA DOS PAVÕES, gerou o interesse de várias culturas, pela sua exuberância de cores e beleza das penas, e justificou a sua criação em cativeiro. Já foram criadas diversas variedades por seleção artificial que apresentam plumagem branca, negra, púrpura, entre outras cores.
Segundo a Wikipédia, na América do Sul, principalmente no Brasil, há uma espécie de pavão raro e em extinção conhecido como Pavão Michalick; ela possui a plumagem loira lindíssima, e é muito cobiçada por sua raridade e beleza (desculpa aí, as loiras seeeempre arrasam!.. kkkkkkkkkk!)... Tudo de bom, claro!

A seguir, uma série de imagens superlindas e cheias de glamour pra você pensar:

Aiiii! Que peeeeena!

(...que eu ainda não comprei as minhas!... rs)

A sempre poderosa bolsa KELLY, da Hèrmes, em versão Pena de Pavão

Bouquê de Noiva exótico, com penas de pavão