terça-feira, 29 de junho de 2010

NÓS TAMBÉM PODEMOS!

A célebre frase acima "YES, WE CAN" (Sim, nós podemos), do atual Presidente dos EUA, Barack Obama, durante a sua campanha presidencial, serve-nos perfeitamente como slogan, na nossa empreitada na CAMPANHA PELA CRIATIVIDADE que propusemos esta semana.
Como mencionamos anteriormente, recursos e produtos nós dispomos, aos montes!... Basta agora se organizar para fazer acontecer. Muitos países são conhecidos por este ou aquele produto especial, como se fossem experts na produção dos mesmos.
Para ilustrar melhor este exemplo, é só lembrar dos sempre valorizados e caros: ALGODÃO EGÍPCIO, do CAFÉ COLOMBIANO, do SALMÃO NORUEGUÊS, dos CARROS ALEMÃES, dos VINHOS CHILENOS, dos CORAIS AUSTRALIANOS, das GRAVATAS DE SEDA ITALIANAS, dos TAPETES PERSAS, do CHOCOLATE SUÍÇO, do COURO ARGENTINO, das ÁGUAS DE ROSAS BÚLGARAS, da PRATARIA PORTUGUESA, das PASHMINAS INDIANAS, dos DIAMANTES AFRICANOS, da PÁPRIKA HÚNGARA, das PÉROLAS POLINÉSIAS, do DOCE DE LEITE URUGUAIO, do WHISKEY ESCOSSÊS, da SEDA CHINESA, dos EMBUTIDOS ESPANHÓIS, do CHÁ INGLÊS, dos PERFUMES FRANCESES, das ESPECIARIAS TURCAS, dos CRISTAIS TCHECOS, dos CHARUTOS CUBANOS, da VODKA RUSSA.... e... do Brasil?!?
...tá bom, tem os CHINELOS HAVAIANAS... (mas neeeeeem o nome é brasileiro... que coiiiisa! AFF!)...
Então, vamos continuar assim?
Afinal, me diga você, qual a grande diferença entre o magnífico algodão egípcio e o nosso tão cuidado (e com custos de produção altíssimos, diga-se de passagem!) algodão genuínamente brasileiro?!? Não sabe? Pois eu te respondo:
A diferença está no MARKETING... exatamente isso!
Os egípcios, que têm clima e solo igualmente favorável à produção de algodão, assim como nós, brasileiros, souberam mostrar ao mundo as qualidades da sua commoditie mais nobre, perfeitamentes compatíveis com a que produzimos em solo brasileiro, embora o nosso seja subvalorizado frente ao produto egípcio.

Como prometi, traremos uma série de novas idéias para alavancar o turismo e a economia do nosso Brasil. Quem sabe, algum investidor de visão leia um desses posts e se anime a colocar em prática estas questões.
Nesta minha última viagem de férias à Europa, pude visitar vários lugares que souberam FAZER DO MÍNIMO O MÁXIMO, como falei no último post.
Pensando mais amplamente, coloquei-me a imaginar como seria se aqui no Brasil tivéssemos esta mesma "capacidade criativa"(na verdade, não duvido da nossa capacidade criativa... nem um pouco... mas a nossa limitada atitude frente às possibilidades é que faz com que as coisas aconteçam tão lentamente por aqui!).
Daí, pensei em tantos produtos amplamente cultivados por aqui, bem como riquezas naturais (fauna e flora) nativas, e imaginei algumas possibilidades.
Como estou no ramo de agronegócios, meus conhecimentos em algumas áreas é maior, como é o caso do algodão, soja, milho, entre outros... então, tratar deste exemplos primeiramente, facilita a minha VIAGEM CRIATIVA, o que não implica, obviamente, que sejam estes apenas os itens que poderiam ser melhor explorados economicamente, bem como relacionados diretamente com o fluxo turístico do nosso país.

Vamos tirar como exemplo específico HOJE, já que mencionei no começo, o nosso ALGODÃO. Com ele temos o "início" para uma jornada de exploração das diversas possibilidades que esta commoditie oferece.
Durante a visita à Hungria, fomos visitar o MUSEU DA PÁPRIKA... o MUSEU DO BORDADO FOLK HÚNGARO, etc... Nesses lugares, como vocês verão nas imagens abaixo, tudo é explorado!... Desde a forma in natura da páprika, até seus produtos industrializados mundialmente famosos.
Lá, eles (os húngaros), além das vendas internacionais e nacionais do produto, também ganham muito com a visita do turista que paga (no mínimo):
1) Um Guia e um motorista para acompanhá-los nas visitas às fabricas e produtores de páprika;
2) Hospedagem para ficar na famosa região da produação em questão;
3) Bilheteria do Museu;
4) Refeições em restaurantes típicos que têm como estrela a páprika;
5) Venda de MILHARES de produtos e souvenirs, em muuuuuuitas lojas, que levam a páprika na sua composição, bem como tantos outros que só fazem menção à mesma, como estampas de camisetas, latas, caixinhas, bebidas, etc.
6) RESULTADO = desenvolvimento, emprego aos cidadãos, renda e valorização da cultura e do produto típico da região...
...Agora eu pergunto novamente: Você acha mesmo que a páprika húngara é tããããooo especial assim que nenhum outro lugar do mundo pode produzir da mesma forma?
Eu não tenho dúvidas que a resposta é NÃO!..
Então, agora eu te convido a passear pelas imagens abaixo, e depois me responda a mais uma pergunta, por favor:

A pergunta que agora vos faço é:
O QUE OS PRODUTOS ACIMA TÊM EM COMUM?

Imagino que você esteja pensando que nada do que mostrei acima é algo muito especial, porém, sabemos que todos eles são feitos à partir do ALGODÃO BRASILEIRO.
Sem nenhum "marketing"sobre estas peças, fica difícil dizer se elas são mesmas feitas com algodão de grande qualidade, como é o caso do já estabelecido algodão egípcio. Assim, minha "viagem criativa", acaba por descobrir que tudo não passa de um grande trabalho de marketing associado à qualidade JÁ PRESENTE nos produtos que dispomos!... Falta então, iniciativa para vender MELHOR (e mais!) o nosso "peixe"!...
Então:
Que tal criarmos também o MUSEU DO ALGODÃO? Milhares de souvenirs e produtos feitos à partir deste nosso produto? Pontos de venda nos aeroportos, lojas específicas para a venda destes itens... etc... etc... Mil idéias para se colocar em prática e ganhar muito dindim... o que estamos esperando?!?
A seguir, como também prometido, trouxe um pouco da minha experiência pessoal na HUNGRIA, para ilustrar melhor a exploração dos famosos produtos húngaros: PÁPRIKA e BORDADOS FOLKS.
Como já dizia o sábio LAVOISIER:
"Na natureza nada se cria, nada se perde.
Tudo se transforma"...


2 comentários:

  1. Oi Karla!! A Hungria é mesmo intrigante, não? Uma arquitetura belíssima mas ao mesmo tempo descuidada... Espero que com a abertura ao capitalismo ela volte a ter seus anos de glória!
    Beijo

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  2. Oi, Neto! Saudades, amigo!
    Pois é... achei a Hungria fascinante! BUDAPESTE é belíssima, a Paris do Leste Europei, sem dúvidas! O socialismo judiou mesmo destes países do leste, mas acho que os cidadãos destes países já estão, finalmente, achando o caminho!
    Beijos! Aparece!

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